segunda-feira, 28 de junho de 2010

Se...




Se um dia eu tivesse a oportunidade de mudar a vida, acabaria deixando-a do mesmo jeito que está... Parece complexo, mas acho que é essa a graça da vida! A gente espera, planeja, faz de tudo para que algo dê certo. Ai vem a vida e nos mostra que não somos tão onipotentes assim. Acabo no conformismo e acreditando que tudo ocorre da exata maneira como tem de acontecer. Nada se deixa atropelar. A gente reclama, chora, acha ruim, quer voltar atrás, arrepende-se e, no fim, percebe que os fatos são como peças de um grande quebra-cabeça: tudo se encaixa. Talvez, não tão perfeito como imaginávamos, mas se encaixa.

Mesmo assim, pensamos em como seria bom se fosse diferente!!! Quantas vezes não perdemos o nosso tempo imaginando como teria sido se tudo o que se passou não tivesse sido como o foi. Às vezes, arrependemo-nos das nossas atitudes e, logo em seguida, percebemos que é melhor se arrepender do que foi feito que ter ficado apenas imaginando como teria sido. É tão bom você se sentir encorajado, cheio de esperanças quando vai realizar algum projeto.

Acho que o grande segredo da vida é sabermos aproveitar os momentos sem ficar nos questionando o quão estamos sendo estúpidos ou impulsivos demais. Dúvidas, incertezas, desilusões, surpresas, alegrias, tristezas são caminhos os quais devemos, necessariamente, atravessá-los; pois, servirão, eles, como ponte para nossas experiências. Experiências, algumas vezes, absorvidas de maneira dolorida, e, nem por isso, deixam de ser importantes para nós.

sábado, 26 de junho de 2010

"De volta" à terra querida

Nada como estar de volta às origens. Chegar em casa e sentir o calor da terrinha e do abraço aconchegante que só mãe tem. Ou do aperto de mão sincero acrescido de um abraço caloroso e desajeitado do pai. Ou mesmo um abraço desapegado, mas cheio de ternura do primo. Ou as palavras de carinho da tia. Ou até a cobrança pela demaora da irmã mais velha.

Nada como poder reviver a infância no restaurante que ia quando criança e pedindo o prato de sempre. Salivar ao ver a farofa que tanto gosta e perceber que seu gosto, mesmo depois de tantos anos, não mudou.

Nada como rever os amigos de uma infância não tão infância assim. Poder conversar, falar alto, ouvir músicas antigas que nem eu mesma me lembrava mais,conhecer outras pessoas, descobrir amigos e afetos em comum, participar das confraternizações, receber convites para saídas no dia seguinte, rever amigos de outrora que hoje são apenas conhecidos, mas que nos fazem lembrar de bons momentos.

Nada como chegar em casa e ter pessoas prontas para lhe ouvir e saber das histórias e novidades dos amigos distantes. Ou ficar trancada do lado de fora no meio da madrugada e esperar a boa vontade dos que dormem para lhe abrir a porta.

Nada como descansar sem hora para acordar. Ou levantar-se no meio da noite para beber água e tentar driblar o calor. Ou acordar e ver mais uma vez aquela mesa do café da manhã pronta e lhe esperando para ser "desmontada".

Ah... como é bom poder voltar às origens e ver que tudo, apesar de diferente, ainda está do mesmo jeito de antes!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Convivendo com a solidão


Nem abri os olhos ainda, mas já ouço de longe a voz desafinada do meu priminho, cantando uma musiquinha que aprendeu na escola para a mamãe dele. Não, não é ele. É o toque do meu despertador. Uma maneira que encontrei de matar as saudades da família que mora longe e de driblar a solidão. Bem que tento resistir, dormir mais um pouco, mas as notas agudas e desafinadas chegam a incomodar. É hora de levantar. Nada de preguiça!

Os raios de sol enchem minha manhã e até me fazem companhia. Parece que quando se vive longe de pai e de mãe, depois de algum tempo, pequenos detalhes são capazes de suprir a ausência de outras pessoas. E, enquanto sento-me à mesa para o meu café, resolvo refletir sobre minha condição: sozinha em casa e, não satisfeita, solteira. Não há momento mais adequado para isso.

Primeiro passo: justifico para mim mesma que é sempre bom conviver com um irmão ou irmã, um namorado e com amigos, mas que, em alguns espaços bem pequenos de tempo, a solidão é bem vinda. Há momentos na vida em que você aprende a viver consigo mesma. E não é difícil perceber quando isso acontece. A gente passa a valorizar cada minuto, sabendo retirar dele as lições que a vida nos oferece e aproveitá-lo da maneira que consideramos a melhor possível. Mas, aprendemos também a valorizar pequenos detalhes dia-a-dia. Descobrimos o quanto o abraço de um amigo é importante e nos revigora. Valorizamos o pouco tempo que passamos ao lado dos nossos irmãos e da nossa família. Passamos a escutar com mais cuidado e atenção cada conselho que nos é dado.

Mas, nem fui para o passo seguinte, já começo a me lembrar que não existe amor de pai, mãe, irmãos ou amigos que se iguale ao amor de um amante. Estar apaixonado, amar alguém especial é viver intensamente, é fazer besteiras sem pensar, é errar sem medo, é falar sem ter receio de ser criticado pelo outro, é não ter vergonha de ser você mesmo.

Por mais que muitas pessoas se justifiquem e digam que estar solteiro é bom, nada como ter alguém para quem possamos ligar a qualquer hora, nem que seja para ouvir a voz por uns instantes. Ou, até mesmo, passar horas ao telefone divagando sobre qualquer assunto. Nessa ocasião, até a complexidade da Física Quântica torna-se um assunto fácil e interessante para se discutir. Sentimo-nos mais sensíveis e, como diria o cantor Zeca Baleiro, qualquer beijo de novela nos faz chorar.

Ai, o amor... Sentimento que nos faz transcender, ir além de qualquer expectativa. Às vezes, temos a impressão de estar ouvindo música, mas não é só impressão. O celular está, de fato, tocando. Não acredito! Perdi a hora e estou atrasada para ir trabalhar. Quem sabe se divagando não encontro pelo caminho um novo amor?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Como queira chamar...


Sabe aqueles dias em que você não tem vontade de fazer nada? Nada que eu digo é nada mesmo. Não quer ficar na cama pensando, nem vendo tv, nem na internet, nem conversando, nem estudando...piorou trabalhar! Ai como essa vida de férias não férias é chata e até cansativa. Falta ânimo para fazer qualquer coisa.Tudo deixa a gente com fadiga e falta de humor. Ai depois, haja salmão e atum para repor os nurientes que o nosso corpo necessita.
Mas... como Deus escreve certo por linhas tortas, sempre aparece um fim de semana pra gente rever os amigos, ir a uma festinha básica e recomeçar a semana cheia de planos, quem sabe para o carnaval. É... o negócio então é ter metas, a curto e longo prazo, diga-se de passagem.
Qual minha meta para amanhã? Vou refletir sobre o assunto!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A vida sem tecnologia...


Engraçado como hoje a internet faz parte da nossa vida. E só percebemos o quanto isso é verdade quando nos vemos impossibilitados de ter acesso a essa tecnologia. Há alguns dias, tenho sofrido na pele essa situação. Parece que ficar sem internet é entrar de férias do mundo, como pedir licença sem remuneração.

A internet é fonte de quase tudo o que vivemos hoje: é nossa agenda de contatos através das redes sociais, é nosso jornal diário e fonte de informações, é nossa Barsa, é nosso playground, é nosso correio, é nossa loja... Fazer parte dessa tecnologia da internet é participar de uma sociedade em que a úica fronteira existente é o nosso querer/interesse.

Mas, em meio a todas essas perdas, aprendi a me virar como fazia antes: pegar um livro empoeirado, ler deitada, ver TV sem correr nos intervalos para o computador, passar horas conversando ao telefone, receber e fazer visitas demoradas... No fim das contas, o saldo foi positivo, mas quando a internet quiser voltar para o meu lar eu agradeço. Afinal, toda folga tem que ter seu fim.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Era só o que me faltava!




Estou eu no meu querido trabalhinho quando vejo o seguinte: "Psiquiatra inglês diz que bebês criados por babás se tornam mulherengos" (http://opovo.uol.com.br/app/saude/2010/06/01/int_saude,2005330/psiquiatra-ingles-diz-que-bebes-criados-por-babas-se-tornam-mulherengos.shtml). Era só o que me faltava mesmo. Não satisfeita em estar sozinha, agora tenho que averiguar se o cidadão teve ou não babá antes do primeiro ano de vida.

Agora, é só imaginar a cena: Você, naquela balada básica, encontra o gatinho e quando começa a pintar aquele clima você para e lembra da história... E ai? Dá uma de Gostosona (pego e não me apego) ou de Princesinha (achando que o amor é para sempre?)? Aviso logo que se sua opção é a segunda, pergunte logo: Querido, tira só uma dúvida aqui, filhinho, você teve babá antes de completar um ano de idade?

Num queria ser má (Deus defenda dessa hora), mas se a resposta for sim, vire atleta e fuja, pois suas chances de mudar de "princesa" para "chifruda" são grandes. Então, fica a dica, nunca confie em homens que foram criados por babás.