sábado, 26 de junho de 2010

"De volta" à terra querida

Nada como estar de volta às origens. Chegar em casa e sentir o calor da terrinha e do abraço aconchegante que só mãe tem. Ou do aperto de mão sincero acrescido de um abraço caloroso e desajeitado do pai. Ou mesmo um abraço desapegado, mas cheio de ternura do primo. Ou as palavras de carinho da tia. Ou até a cobrança pela demaora da irmã mais velha.

Nada como poder reviver a infância no restaurante que ia quando criança e pedindo o prato de sempre. Salivar ao ver a farofa que tanto gosta e perceber que seu gosto, mesmo depois de tantos anos, não mudou.

Nada como rever os amigos de uma infância não tão infância assim. Poder conversar, falar alto, ouvir músicas antigas que nem eu mesma me lembrava mais,conhecer outras pessoas, descobrir amigos e afetos em comum, participar das confraternizações, receber convites para saídas no dia seguinte, rever amigos de outrora que hoje são apenas conhecidos, mas que nos fazem lembrar de bons momentos.

Nada como chegar em casa e ter pessoas prontas para lhe ouvir e saber das histórias e novidades dos amigos distantes. Ou ficar trancada do lado de fora no meio da madrugada e esperar a boa vontade dos que dormem para lhe abrir a porta.

Nada como descansar sem hora para acordar. Ou levantar-se no meio da noite para beber água e tentar driblar o calor. Ou acordar e ver mais uma vez aquela mesa do café da manhã pronta e lhe esperando para ser "desmontada".

Ah... como é bom poder voltar às origens e ver que tudo, apesar de diferente, ainda está do mesmo jeito de antes!

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