segunda-feira, 5 de julho de 2010

Aaai... a vida!

Viver não é nada fácil, mas quem disse que o que é mais fácil é melhor?! A vida é, de fato, um jogo no qual todos os dias ganhamos e perdemos. Muito se engana quem pensa que esses ganhos e perdas são materiais. As experiências para as quais somos empurrados e obrigados a encarar de frente são bens inestimáveis que T-O-D-O-S O-S D-I-A-S adquirimos e somentes depois de alguns anos é que nos damos conta dessa conquista. E não é só isso... poderia passar horas aqui divagando sobre os lucros de viver cada dia que nos é ofertado.

E as perdas? Ahhh... as perdas são as horas que deixamos de viver, são os momentos que nã aproveitamos ao lado de quem gostamos, são as palavras guardadas, os sentimento contidos, as lágrimas evitadas, as viagens que não fazemos, tudo o que não arriscamos por medo, falta de coragem ou como queiram chamar.

Melhor (bem melhor MESMO) Pablo Neruda completa meu pensamento:

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar,
morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoínho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante...
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade".

Então, por que não aprender a viver e deixar de morrer lentamente?

2 comentários:

  1. Arriscar as coisas é talvez a melhor forma de viver. O problema é ter coragem de arriscar, e isso é mais um desafio!

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  2. O medo, o medo é o que nos limita!

    Hoje eu li um trecho de uma música que se encaixa perfeitamente!

    "E não há tempo que volte amor.. Vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir!"

    Hoje descobri seu blog!
    Justamente hj descobri que estou perdendo o medo!
    Justamente hoje me dei conta que não me permito morrer lentamente, e o quanto isso me faz feliz!
    Hoje me dei conta, mais uma vez, que a vida é feita de coincidências!
    Essa foi mais uma!

    Saudade!

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